Pinga com Catáia

Acordamos as seis horas espontaneamente, ansiosos para pegar o barco. Na saida, encontramos com Ingrid, que desceu conosco ate o trapiche. Nos contou que e coordenadora da escola em Ariri, também falou de sua pedalada de Cananéia até o Ariri, cerca de 70 km. Pensamos que seria uma boa alternativa pedalar até o Ariri, que fica próximo a nossa parada seguinte, Marujá, pois assim economizaríamos a viagem de barco, costumeiramente cara. Chegamos ao trapiche e não encontramos ninguém. Perguntamos a um homem que mexia em um barco e ele nos disse que provavelmente haveria barcos para o Marujá.

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Na pensão, Delma nos deu o telefone de Haroldo, responsável pelos barcos, ligamos e ele nos disse que teria um barco a tarde, tendo um custo de R$ 25.00 por pessoa e R$ 5,00 para cada bike, fechamos com ele.

Tomamos cafe na pensão e descemos para fotografar a cidade. Percebemos como e bonita Cananéia. Isso as vezes nos acontece, de na primeira viajem até uma cidade, não acharmos a mesma bonita e somente na segunda vez sentir a beleza do lugar.

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Fomos ao mercado e compramos algumas coisas que faltavam, também passamos na lotérica para sacar algum dinheiro, mas como o caixa não tinha dinheiro suficiente ficamos de voltar mais tarde.

Na praia perguntamos pelos barcos, vimos 2 bicicletas de outros cicloturistas, os rapazes que estavam perto disseram que eles eram de outro pais, os alforges da bike eram do Greenpeace. Os barqueiros disseram que poderíamos ir com eles, por um preço de R$ 70,00 por pessoa, com uma voadeira que chegaria a Ilha do Cardoso em 40 minutos. Achamos caro, encontramos com Daniel, barqueiro, num balcão que cuida das embarcações. Ele nos disse que não sabia desse barco da tarde, falou que tinham 2 barcos reservados para uma excursão, um sairia a noite e outro amanha cedo, Mas, disse que Haroldo era seu chefe e se ele disse que a tarde teria barco e porque teria.

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Voltamos a pensão, guardamos as coisas nos alforges, montamos as bikes, desocupamos o quarto ao meio-dia, hora que encerrava a diária. Mas, Delma nos disse que podíamos deixar nossas coisas ali em sua casa e poderíamos usar seu banheiro e tomar banho.

Quando, mais tarde ligamos para o Haroldo, ele nos informou que o barco sairia somente as nove da noite e que chegaria lá pela meia noite.

Aproveitamos o resto do dia e atravessamos de balsa até a Ilha Comprida e ficamos em uma pequena praia. O mar estava limpo o sol gostoso, pra completar, ao longe um casal de golfinhos ficava pulando de cá-pra-lá.

Voltamos para a pensão, Delma fez reserva para nós na pensão de sua irmã, Débora, no Marujá. A informação que tivemos sobre a nossa ida de barco é que havia uma excursão de alunos de psicologia que estavam organizando a festa do fim do mundo no Marujá e que iria, inclusive, uma banda chamada Cataia, formada lá por um grupo de músicos. A origem do nome, segundo Delma, tinha a ver com uma folha que era colocada na pinga pra curtir.

DSC_0013Nos ajeitamos e fomos para o trapiche pegar o barco, amarramos nossas bikes em cima da embarcação e ficamos esperando o pessoal da excursão chegar. As pessoas chegavam aos poucos, mas  enquanto alguns chegavam, outros saiam para comprar alguma bebida ou pizza ou então alguém saia para jantar. De repente chegava uma informação que tinha alguém que ligou e iria chegar em meia hora. As horas se passaram e lá pelas onze horas entramos no barco e tentamos dormir nos bancos do barco.

Dia 02: 23/11/12 – sexta-feira.

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